Trago a continuação da terceira história! O tempo passa rápido não é mesmo? Então, só pra relembrar e situar melhor vocês, na primeira parte, o moço que vivia sozinho numa cabana ao sopé de uma montanha havia recebido uma visita inesperada na calada da noite que muito o surpreendeu; Vocês, por acaso, tem noção de quem ou quê seja? Confiram agora =D
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Uma pétala
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(...)
Havia uma belíssima e muito bem vestida garota, em pé, sozinha, olhando pra ele.
“Por favor, perdoe-me por chamar tão tarde... Hoje eu fui procurar pela minha mãe, de quem me separei quando era criança, mas agora estou perdida; e pra piorar as coisas, o sol se pôs. Já estava pronta para ir dormir no campo, mas como aconteceu de eu ter visto a luz vindo desta cabana, vim até aqui. Você pode estar confuso, mas poderia, por favor, deixar-me passar a noite aqui?”
O jovem rapaz que apenas ficou de pé, olhando atônito de início, ao ouvir a história da garota, sentiu muito por ela e, gentilmente ofereceu-lhe estadia.
“Eu não possuo nada, mas por favor, fique à vontade.”
Ele deu à garota o futon no qual sempre dormia, enquanto ele próprio passou a noite encostado ao canto, no chão.
Na manhã seguinte, o jovem foi acordado pela primeira vez em muitos anos pelo cheiro de sopa miso quente.
“Por favor, perdoe-me por ter entrado na cozinha sem perguntar. Espero que goste disto...”
A garota deu a ele a sopa miso que havia acabado de preparar.
“Não, não, não se preocupe. Sou eu quem precisa pedir perdão por não ter nada pra comer...”
Depois de tomar um golinho da sopa miso, ele perguntou à menina:
‘Você disse que procurava sua mãe, mas você tem alguma pista?’
Com esta pergunta, o rosto da menina encobriu-se de nuvens e ela respondeu:
‘De fato só ouvi que talvez ela estivesse vivendo em algum lugar mas não tenho nenhuma idéia quanto a onde poderia ser este lugar, portanto só estive perguntando por aí …’
‘Entendo … Isto é um verdadeiro problema.’
O jovem rapaz juntou as mãos e ponderando, logo fez à menina esta sugestão:
“‘O que você diria se descêssemos à aldeia uma vez durante alguns dias e perguntassemos juntos às pessoas ao redor? Contudo, é perigoso para uma menina estar viajando sozinha, assim se estiver tudo bem, você pode ficar aqui quanto tempo quiser.’
Ao ouvir isto, o rosto da moça que tinha ficado turvo, iluminou-se e ela agradeceu ao jovem muitas vezes, e então logo pegou um pouco de sopa miso e também começou a tomar.
Depois de algum tempo os dois se apaixonaram um pelo outro e espontaneamente trocaram votos e viraram marido e mulher. A moça procurava sua mãe sempre mas, como ela não pôde encontrá-la, nem mesmo pistas do paradeiro, tanto ela como seu marido conseqüentemente ficaram sem idéias. Depois de exatamente um ano desde que ela tinha aparecido, o rapaz notou algo estranho. Por alguma razão misteriosa, como já acontecera na primavera passada, pétalas de flores de cerejeira caiam de algum lugar sobre a cabana de ambos de vez em quando.
‘Como é estranho, não é?’
Como este não foi um evento muito perturbador, ele não deu atenção especial a isto, mas a cada vez que ele encontrava pétalas de flor, ficava se perguntando.
Depois disto mais três anos passaram. A menina pareceu ter deixado de procurar sua mãe pois não o fazia mais com zelo; eles até não desceram mais juntos à aldeia tantas vezes como antes, mas os dois, mesmo pobres, viviam uma vida feliz e nunca esqueceram de exprimir a sua gratidão, portanto eles usavam cada dia para ir ver o Jizo sagrado e rezar.
Um dia, quando eles foram juntos, como sempre, ao lugar do Jizo sagrado, eles encontraram uma multidão lá. O jovem foi em direção a um homem que via a árvore de cerejeira e rosnava algo e perguntou:
‘Algo está acontecendo? Por que todo o mundo está aqui?’
(...)
(*-*~) huhuhu
Beijos!
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