domingo, 10 de maio de 2009

Isshi's novels – Uma pétala (parte 1/3)

Olá ! (^-^)/

Primeiramente desculpem a demora, mas enfim trago a terceira historinha do Isshi. Esta é bastante romântica e com um leve toque de sobrenatural. Algo surpreendente vai acontecer! Espero que gostem! (*-*~)

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Uma pétala

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Era uma vez num certo lugar, um jovem rapaz, que havia perdido seus pais na infância e vivia sozinho ao pé de uma montanha.

A aldeia mais próxima ficava muito distante e socializar-se não era um dos pontos fortes do rapaz, então ele vivia uma vida independente e humilde. Em todo o caso ele foi um homem de coração doce que trabalhava todos os dias no seu campo e que, se houvesse algo de que ele precisasse, descia à aldeia para trocar coisas por outras para suprir suas próprias necessidades. Dessa forma, ele estava satisfeito com a sua vida diária.

Complementando a rotina diária do jovem rapaz, no caminho para a aldeia, havia uma grande árvore de cerejeira cujas raízes funcionavam como velho relicário que possuía um Jizo sagrado no interior. O rapaz deixava um pequeno oferecimento ali todos os dias. Mas como ele não tinha pai, nem filho, nem mesmo amigos, para esquecer-se da solidão dos seus dias ele falava do fundo do seu coração ao *Jizo sagrado que nunca o responderia.

Um dia, o jovem rapaz viu que a comida em sua cabana havia ficado escassa, precisando então, ir à aldeia fazer as devidas trocas. Pôs nas suas costas um pouco de verdura que tinha crescido no seu próprio campo e tomou o caminho da colina habitual, quando encontrou o Jizo sagrado caído abaixo, fora do relicário, no chão. No relicário houve traços dos oferecimentos que tinham sido comidos não asseadamente, ficando então claro que um viajante havia passado por ali e que tinha retirado o Jizo sagrado do lugar, rezando para ser permitido passar a noite dentro do relicário para evitar a chuva e o orvalho.

“Agora, realmente... que coisa para se fazer...”

Assombrado por ver isto, o jovem rapaz tirou a sua bagagem imediatamente, levantou o Jizo sagrado da terra e o pôs no seu lugar, limpando em seguida a lama do seu entorno.

“O que?! Até o avental está faltando... “

Ele olhou em torno e viu o avental sujo e suspenso nos ramos da árvore. Embora ele tentasse alcançá-lo, não era mais possível ajustar ao Jizo sagrado. Ele não sabia o que fazer, então:

"Aquele é tão frágil... não tem como reparar, assim por favor, desculpe-me pôr dar-lhe este ..."

O jovem rapaz tirou a toalha que estava sobre si e colocou ao redor do pescoço do Jizo sagrado.

“Não é muito bonito, mas certamente é melhor do que o outro.”

Depois de dizer estas palavras, colocou a bagagem de volta e desceu à aldeia.

Naquela noite, quando ele estava exausto, descansando na cama, alguém foi visitar a casa do jovem rapaz.

“Toc, toc... toc, toc, toc...”

“Quem poderia ser... no meio da noite...”

Ao lado do fato de que normalmente ninguém o visita, agora acontecia no meio da noite. Ele pegou a enxada que estava pendurada na parede, aproximou-se timidamente e girou a tranca. Quando ele abriu a porta, ficou tão surpreso que deixou cair a enxada das suas mãos.

(...)


*Jizo - Um Boddhisatva, guardião das crianças e dos viajantes.


Momento de suspense!! Quem ou quê o jovem rapaz viu que o deixou tão estupefato? Algo belo? Algo terrível? Não percam no próximo fim de semana! ;D



Beijos a todos!

E Feliz dia das Mães (^^)/ ~

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