terça-feira, 30 de junho de 2009

Kagrra, no Hey Ho Rock Bar

Tirei aquele banner que não tinha informação confirmada alguma para divulgar aqui os postos de venda dos ingressos em Fortaleza, dessa vez confirmados pelo site da Yamato.
Confiram abaixo:

Loja Angel Soul
Shopping Avenida
Av. Dom Luís, nº 300 - Loja 208
Fone: 3264.9775
Meireles

Loja Tenshi Shop
Rua Senador Pompeu - Centro - Galeria Pedro Jorge
4° andar, sala 415
Tel: (85) 3231.1118

Os ingressos estarão disponíveis a partir de 1º de julho (quarta-feira).

Não haverá venda antecipada na bilheteria do Hey Ho Rock Bar, mas no dia do show você poderá comprar seu ingresso na porta do show!

Aguarde por mais informações sobre os shows do Kagrra, no Brasil!

Para mais informações: site do YES!


Show cancelado por motivos de força maior segundo a Yamato.

sábado, 27 de junho de 2009

Mais Fanbox

Yo, meu povo!

Eu disse que ia me organizar e trazer as novidades em breve, nee? Pois então, cá estou para falar sobre elas. Eu estava arrumando a caixa das camisetas hoje e me deparei com um dilema. A primeira caixa é bem grande e a segunda é um pouco menor, só é mais baixa, acontece que todos os presentes cabem nessas duas caixas.

Penso eu que seria mais legal entregar duas caixas lotadas, mesmo que em tamanhos diferentes, do que duas caixas grandes e folgando muito espaço, penso em deixar essa caixa para os outros presentes, já que não vão ser muitos, portanto:

Quero que todos que vão mandar algo novamente para a fanbox me confirmem por e-mail (kgrnobrasil@gmail.com) quem vai querer mandar alguma coisa e o que é, preciso disso até quinta-feira agora, as 23h. Preciso ter uma noção do espaço que vou usar e preciso disso o mais rápido possível.

Me perguntaram sobre o pagamento, eu estou sem tempo nenhum, então não vou fazer por depósito no banco, mas todos podem me pagar no dia do show ou no aeroporto quem for, mas lógico que vamos marcar um horário e local pra isso, tá? Os que não têm como me encontrar, mande um e-mail (kgrnobrasil@gmail.com) e nós damos um jeito nisso, ok? ;D

Outra coisa: Estou com algumas camisetas aqui para serem retiradas ainda: Emilena Airi, Talita Ferreira Cardial e Bruna Teles. Essas três pessoas precisam entrar em contato comigo para confirmar se vão no show para que eu possa levá-las.

O andamento da box só vai continuar após eu ter a confirmação de quinta, ok? Acho que é isso <3
Contagem regressiva para o show!

Beijos

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Fanbox (Aleluia!!)

Oooooi! <3
Olha quem voltou! rs Bom, eu consegui terminar meu TCC essa semana agora que passou, como me livrei dele terei mais tempo para cuidar da fanbox! Como eu havia dito a vocês, estou esperando a resposta da gráfica. Na verdade, da amiga que trabalha na gráfica, porque vamos sequestrar o material... se é que me entendem... rs

Bom, eu optei por fazer três caixas. Uma onde vão estar as camisetas que vão ser entregues no aeroporto, eu espero que dê. E as outras duas de presentes. A primeira está lotada, a segunda eu não sei, para falar a verdade, mas espero que lotem! Nos encham de cartas e presentes povo!

Eu ainda tenho umas coisas sobre a box para falar, mas primeiro eu vou me organizar direitinho e em breve eu posto aqui com o andamento das outras caixas!

Aqui vão as fotos! Eu espero que gostem, fiz com carinho. Ah, se repararem, algumas fotos pequenas são repetidas, mas foi proposital, na hora de imprimir, o moço errou o tamanho e deixou as imagens comigo, como as fotos estavam grandes e em tamanhos diferentes, ficaram buracos então usei essas imagens menores para tampar. A tampa da caixa eu não fiz porque estou esperando o selo que vai nela e como sobraram fotos, algumas propositais para ir na tampa, vou tirar a foto depois, ok?

É isso. Em breve eu volto com mais novidades! <3
Está chegando pessoal! *O* Está chegando!! Em duas semanas!




quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mais um vídeo comment

Hoje acordei com um scrap do meu koi avisando sobre a página especial do MusicJapan Plus sobre a mini-turnê do Kagrra, pelo Brasil. Lá eles prometem publicar um relatório completo sobre o show. Então, fiquem de olho lá (e aqui também, é claro ú_ù)!

Acabo de roubar do site um vídeo-comentário que eles fizeram antes do show de 9 anos da banda:

(pra quem não sabe inglês, tem a tradução no próprio MusicJapan)

Vocês não tem noção do quanto tô doente com esse show ):

KnS 68

Olá pessoal...
Aproveitando que Ikkun colocou o Setlist do "Tokyo International Forum Hall C", venho trazer o Kagrra, no Su 68, que apresenta alguns trechos deste show, além de comentários dos membros e cenas do backstage.Os MCs do programa foram o Akiya e o Izumi.

Divirtam-se:










01, 02, 03, 04

Até mais...
Hikari

Setlist do Tokyo International Forum Hall C

Era para eu postar isso antes, mas juro que me esqueci. Desculpem!
Essa é a setlist do show "Shu~Kagura Genki".
Resolvi postar aqui para dar início aos palpites de músicas que irão tocar nos shows do Brasil.
Bom, segue a setlist:

渦 Uzu
ぱらいぞ Paraizo
賽 Sai
神風 Kamikaze
永遠に Towa ni
耽美 Tanbinaru shi e no shoukei
蓮 Ren
うたかた Utakata
鬼哭 Kikoku shuushuu
咒葬 Jusou
戯園 Gion
妖祭 Yousai
神謌 Kami Uta
素晴らしき Subarashiki kana? jinsei
恋綴魂 Kotodama
桜月夜 Sakurazukiyo
愁 Urei


鬼灯 Hoozuki
四月一日 Shigatsu Tsuitachi
桜花爛漫 Ouka Ranman
夢出ズル地 Yume Izuru Chi

Eu gostei muito dessa setlist porque misturou muito bem as músicas antigas do Kagrra, (algumas são muito antigas mesmo) com as novas.
É isso aí :) opinem!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Aquecimento Kagrra,

Pessoal, hoje vim divulgar o aquecimento Kagrra, da Rádio Blast!

Meu amigo Irie (dono da comunidade do Kagrra, onde eu sou mod) apresenta o programa "Aquecimento Kagrra," todos os dias às 15h.
No programa obviamente só rola Kagrra, vocês podem pedir músicas, e também fazer perguntas sobre a banda ou sobre o show.

É isso! Quem já conhece muito bem e quem não conhece tão bem assim a banda, ouça o "Aquecimento Kagrra," às 15h na Rádio Blast! =)

Shoxx July 09

Vim trazer as scans da Shoxx de julho. Espero que gostem. Eu adorei as fotos :3
E obrigada a Sammy por ter me mostrado.


Scans by _miakoda_

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Kagrra, e Hitori Kakurenbo

Como todos já sabem, o Kagrra, teve uma participação na trilha sonora do filme de terror "Hitori Kakurenbo" com a faixa "Jusou".
Então, fiquem com um vídeozinho mostrando mais ou menos como foi a coletiva do filme:

Beijo!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Novas informações sobre o show

Pessoal, finalmente a Yamato inaugurou o novo hotsite do show do Kagrra, em São Paulo e Fortaleza.
Ambos os shows estão confirmados. E relembrando: o show em São Paulo acontecerá no dia 12 de Julho no Anime Friends, e em Fortaleza acontecerá no dia 10 de Julho.
Abaixo, os preços:

Fortaleza/CE: R$40(antecipado), R$50(na hora). Os ingressos serão vendidos a partir do dia 22/06. Não terá meia entrada, o preço é fixo.

São Paulo/SP: R$60(meia), R$120(inteira).

De novidade, quem queria ingresso VIP para o show de São Paulo, terá uma nova chance! A Yamato vai vender mais 50 ingressos VIP. Totalizando assim, 150 VIPs.

Para mais informações, para comprar ingresso, visitem o site do YES!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Isshi's novels – 1º de Abril (Parte 2/2)

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Continuação
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Outro ano passou sem qualquer notícia de Orie. O ambiente ao meu redor era o mesmo de sempre, os meus dias foram comuns mas quando as árvores de cerejeira começaram a florir, encontrei-me esperando em meu coração por uma nova ligação dela.
‘Deveria acontecer hoje...’, disse a mim marcando o dia 31 no calendário, quando o celular tocou com o nome de Aihara Orie brilhando no display.
Leia Mais...

‘Sou eu. Você pode falar?’, disse Orie do mesmo jeito que eu tinha ouvido antes.

‘Eu já sei. É amanhã, certo?’

Com a minha antecipação, Orie replicou: “Isso mesmo! Você lembrou bem. Isso é ótimo!” exatamente como uma criança teria dito.

‘Bem, depois de tudo esse é um evento que acontece uma vez por ano. Agora, realmente, é porque você pensa que é conveniente para mim? Se você quer que nós nos encontremos, você também pode vir aqui, você sabe.’ À minha observação cínica, ela respondeu: ‘não, eu não poderia, no fim de tudo é o meu aniversário, certo? Oh, falando nisso, nunca recebi um presente de aniversário de você. Por isso, trocaremos presentes. Vamos fazer com que sejam presentes pequenos e baratos, okay? Por isso, pare de queixar-se e venha aqui. Okay?’

Com isto ela tocou em um ponto doloroso, portanto eu disse somente: ‘okay, okay. Entendi. Estou a caminho. Depois de tudo, eu pensava somente em visitar a minha cidade natal depois de um longo tempo, mas mais importante do que isto, você terá tempo amanhã? Por que no ano passado eu fui lá e fiquei apenas por aproximadamente duas horas; mas amanhã está tudo bem, não é?’

À minha pergunta, Orie disse: “Me desculpe... Amanhã não terei muito tempo de novo… Mas, por favor venha. Para nos vermos e conversar. Ok?

Quando ouvi isto, uma raiva cresceu em mim repentinamente: ‘O que significa isso? Não sou o seu empregado, você sabe! Você sempre está fazendo coisas do seu jeito, até com o telefone. Cada vez que chamo, ele cai na secretária eletrônica e você só liga quando é conveniente para você! Agora, realmente, me dê um tempo! Por que eu não vou! Entendeu?’ Com isto, todos os pensamentos que se tinham acumulado em mim no começo vieram à superfície. Durante algum tempo houve silêncio, mas então: ‘você está certo... eu realmente sinto muito... ’ Isto foi tudo o que ela disse e então simplesmente desligou, como de hábito; mas eu ainda estava tão agitado que atirei o porta-retrato na parede e até lancei o calendário no lixo, depois ficando apenas sobre a cama fora de controle.

No dia seguinte não fui à minha cidade natal. Como não houve nenhuma outra chamada de Orie, não liguei para ela também. ‘Talvez eu tenha falado demais... ’ Este pensamento atravessou a minha cabeça mas, pensando mais racionalmente, não estávamos juntos e, revendo as memórias de velhos tempos, não havia nenhuma maneira de podermos começar mais uma vez do zero. ‘Tomando esta oportunidade, talvez deva modificar o meu número de telefone... ’, portanto fui à loja de telefones celulares da vizinhança e pedi um novo número.

Naturalmente não pude mais ser contatado por Orie e, com intenção de conhecer pessoas novas, passei a fazer parte de festas em grupo indo ao karaokê. Em um havia uma canção sobre flores de cerejeira e, sem compreender, lembrei-me de Orie e não consegui mais me divertir. Terminei por ser considerado "melancólico"; quando me dei conta, estava sozinho.

Mesmo mudando o número do meu celular, fiquei desconcertado em eu mesmo não ter mudado em absoluto; sombrio como era, vivi dias sombrios. Depois de pouco tempo, me formei na universidade, mas como não havia qualquer companhia que quisesse contratar um tipo tão sombrio como eu, terminei por voltar à minha cidade natal para procurar um emprego nas pequenas empresas locais.

O dia em que eu mudei, enquanto fitava a sala cheia de caixas, embora sempre sentisse que fosse demasiado pequeno, pareceu agora imensamente largo. Por causa da fumaça de cigarro, a cor do teto foi alterada aqui e lá. “Será que terei dinheiro o suficiente para reparar isto?” Pensei e, enquanto eu verificava, encontrei uma pequena mossa na parede. Depois de pensar nisso durante algum tempo, lembrei-me de repente. ‘É mesmo... é daquele tempo...’

Aquilo foi o arranhão da noite quando Orie tinha ligado pra mim, quando, guiado pela raiva, lancei o porta-retrato na parede. Naquele momento, quando as memórias que pensei que tinha esquecido completamente foram devolvidas à vida, o telefone celular que estava em cima da cartolina começou a tocar. Busquei-o simplesmente. “Olá?” E do outro lado ouvi uma voz que dizia: ‘sou eu, você pode falar?’

Entendendo em apenas um instante de quem era a voz, eu perguntei “Como você descobriu este número?”

‘Ah, isso não importa. Veremos um ao outro amanhã? Quero vê-lo uma última vez. Tudo bem?’ disse no seu tom habitual. Comecei a olhar em torno da sala procurando pelo calendário, mas quando lembrei que estava já no fundo de uma das caixas, somente perguntei: ‘pode ser hoje...?’

“Está certo. Hoje é 31 de março e amanhã é primeiro de abril. Meu aniversário!”

Eu não compreendi o que estava acontecendo e apenas aceitei sem dizer uma só palavra.

‘Esta realmente será a última vez. Como não seremos capazes de nos ver novamente, quero vê-lo pela uma última vez. Este será o último presente de aniversário para mim. Okay?’ enquanto ela dizia isto, a sua imagem flutuava à minha frente em contornos vagos, com as suas mãos unidas, olhando-me atentamente com olhos virados para cima.

“Nós não seremos capazes de nos ver novamente... Você está saindo do país ou algo assim?” Perguntei.

“Sim. Algo desse tipo. Então, vejo você amanhã no parque. Não falhe em vir, ok?”

Antes que eu tivesse a chance de dizer “Espere um minuto...” ela já havia desligado.

“Essa garota... mesmo já sendo tarde...”

Naquele momento fui rodeado por uma sensação da preocupação que eu nunca tinha sentido antes.

Exatamente como eu tinha feito dois anos antes, tomei o trem meio-dia e quando cheguei à estação na minha cidade natal, fui diretamente àquele parque. O lugar que eu não tinha visitado em alguns anos pareceu o mesmo como sempre, mas por alguma razão todos os estudantes da escola que passaram por mim, pareciam ter mais crescido do que eu.

Quando cheguei ao parque, sentei-me no banco e repentinamente tudo ficou escuro diante dos meus olhos; ao mesmo tempo, senti o perfume familiar do qual eu sentia tanta falta. Agarrei aquelas mãos rapidamente e virei. Lá estava Orie, parecendo exatamente como da última vez que eu tinha visto dois anos antes.

‘O que foi isso? Você esteve a ponto de dizer “quem é?”’ disse ela inchando as suas bochechas e sentando ao meu lado. Imediatamente perguntei:

'E então? O que há? Onde você está indo?’

Nisto, Orie levantou-se suavemente. ‘Você sabe... que eu sempre quis estar junto de você.’ Ela começou a dizer tais coisas cuja significação não consegui entender.

‘Mas você foi quem disse que devíamos romper, não foi?’

‘Está certo. Mas eu de fato queria estar você. É verdade.’

‘Então... por que?’ Perguntei.

‘Lamentei isso mas... simplesmente tivemos de romper. Aquilo foi aquele tipo de fato... desde a minha infância o meu coração tem se enfraquecido e, talvez você lembre, eu muitas vezes não conseguia ir à escola. É porque eu ia sempre ao hospital. E pensar em como odiei aqueles exames...’

Com suas palavras, eu disse: ‘esta história... é uma pegadinha do Dia do Tolo, certo?’

Ela olhou para mim com olhos tristes durante um momento.

‘É verdade. Eu também quis tanto ir ao Tóquio onde você esteve… mas não pude conseguir a permissão para fazer isto... Se tivesse espasmos estando com você, teria apenas preocupado você também e...’

Pelo seu olhar compreendi que tudo era verdade.

‘Por que você não me disse antes de algo tão importante??’ Não pude não levantar a minha voz.

‘Por favor não fique triste... Se eu o tivesse dito isto você não teria aceitado que fôssemos a qualquer lugar juntos, certo? Na sua frente eu quis ser uma menina como outra qualquer...’

Eu tive raiva de mim mesmo. Estivemos juntos por tanto tempo e... eu nunca me dei conta de que ela poderia estar doente...

‘Não é sua culpa. Sou a única culpada. Por que eu sabia de tudo todo o tempo… que a minha vida duraria só alguns anos mais. Por essa razão, não é verdade que entrei na escola vocacional depois da graduação. O primeiro ano eu usei para viajar diariamente de casa para o hospital, mas depois… estive internada no hospital.’

“Você... então... naquela hora também…

“Sim. Eu pedi ao medico e recebi a permissão de vê-lo por apenas uma hora”

‘Mas... Como? Desde que nunca ajustávamos a hora dos nossos encontros...’

‘Oh, isto é simples. Da minha sala posso ver a estação de trem. Por isso eu sempre esperava para vê-lo descer as escadas da estação.’

‘Entendi... então o fato que nunca ter podido chamar por telefone foi também...’

‘Sim. É porque os telefones não são permitidos no hospital.’

Não podia suportar mais; os meus olhos ficaram cheios de lágrimas que não pude mais reter.

‘Você ... você deveria voltar ao hospital. Vamos, a levarei até lá. Vamos rapidamente.’

Enquanto eu dizia isto me aproximava dela, mas ela esticou a sua mão direita em direção a mim.

‘Não. Está bem. Está tudo bem agora’ disse sacudindo a sua cabeça.

‘O QUE está bem? NÃO! NADA está bem!!’ falei a ela gritando. Nisto ela respondeu:

‘Eu disse-lhe que esta seria a última vez, certo? Esta é realmente a última vez ... estou tão feliz de tê-lo encontrado. Não fiz além entristecê-lo todo o tempo ... realmente sinto muito. Fomos capazes de ir juntos ao parque de diversões e também ao jardim zoológico; ele é uma pena que não seremos capazes de ver um ao outro mais, mas... tenho memórias de uma vida com você. E não temos nada para lamentar, certo? Então, por favor não chore.’

‘A última vez ... não é a última vez. Ainda podemos ir àqueles lugares. Eu a levarei lá. Isso é uma promessa! Okay? Por isso, por favor não diga tais coisas, Orie... okay?

Estendi os meus braços para abraçá-la. Contudo o corpo de Orie deslizou por mim e por causa das lágrimas tudo em volta dissolveu-se como névoa.

“Por que…?” Levantei os meus olhos para ela.

‘Obrigada de todo o meu coração. Nunca me esquecerei disto, de você Fumihiko e nem das nossas memórias. Eu te amo Fumihiko... adeus...’ Orie desapareceu. Exatamente como as pétalas de flores de cerejeira espalhadas pelo vento, Orie simplesmente desapareceu...

Corri tão rápido quanto pude e perguntei sobre a sala de Orie no balcão de informações do hospital; sendo incapaz de suportar a espera pelo elevador, subi as escadas e quando encontrei o nome de Orie Aihara pendurado numa das portas, abri-a sem cerimônia. Com um sorriso delicado flutuando em sua face, estava exatamente como se estivesse dormindo, Orie havia morrido...

Um ano passou-se desde então. Eu nunca disse a ninguém do encontro estranho com Orie. Não que eu temesse que não acreditassem, mas é só que eu quis guardar esta memória como só minha; minha e de Orie. No fim só este mistério ficou eternamente insolúvel.

‘Como ela descobriu sobre o meu novo número?’ Até perguntei os meus pais mas ninguém foi capaz de dizer-me... de qualquer maneira... este era o único mistério que eu quis resolver mas... estou certo de que aquilo deva ter sido o presente que Deus deu a Orie durante o seu aniversário.

“O milagre do Dia do Tolo...’ sussurrei a mim. E logo rezei: ‘Eu imploro, deixe acontecer mais uma vez!’ sem saber onde Deus poderia estar.



Estou andando agora sozinho em direção àquele parque ao lado do riacho, num caminho que já estou acostumado usar.

(fim)


* Os nomes dos personagens principais desta história (Orie e Fumihiko) correspondem aos nomes dos personagens na lenda de Tanabata – A princesa tecelã e o pastor (Hikoboshi) – que se encontravam uma vez por ano, sempre ao 7º dia do mês de Julho.


É isso gente. Espero que tenham gostado.
Beijos e até a próxima (^^~)

sábado, 13 de junho de 2009

Isshi's novels – 1º de Abril (Parte 1/2)

Bom, é isso aí galerë.

Este será o último post de histórias do Isshi. Como havia dito antes, foram sete ao todo. Todos os finais de semana estive postando estes pequenos contos. Daqui pra frente trarei traduções diversas que encontrar e puder fazer. Os créditos das histórias ficam para lesyeuxjaunes que disponibilizou todas em seu LJ. Obrigada aos que acompanharam e se emocionaram assim como eu. Fiquem agora com a primeira parte da sétima historinha entitulada "Primeiro de Abril".
Leia Mais...

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1º de Abril – Dia do Tolo.
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Estou andando agora sozinho em direção àquele parque ao lado do riacho, num caminho que já estou acostumado usar.

‘Vamos terminar... Eu sinto muito. Obrigada por tudo.’

‘Que tipo de brincadeira é esta? Ah, entendi... Hoje é o Dia do Tolo, certo?’

Com as suas palavras repentinas, pensei no início que devesse ser apenas mais uma das suas pegadinhas habituais, mas pelo seu olhar sério, diferente do que costumava ser, compreendi que aqueles eram os seus verdadeiros sentimentos:

‘Eu entendo… Se você diz assim, então não há nada para ser feito. Eu Entendo’ respondi e depois que aceitamos o fim, a vi partir.

Foi em primeiro de Abril de 1999. Aquele dia foi o seu 19º aniversário.

Aconteceu na época em que teria completado três anos desde que eu tinha começado a namorar Orie.

Éramos colegas de classe durante o ensino médio. Eu era do clube de beisebol, onde ela mantinha a posição de líder. No início eu não gostei de Orie. Ela tinha uma bela aparência mas era reservada e não muito sociável; além disso, porque ela era freqüentemente ausente da escola, todo o mundo perguntava: ‘como que ela é a líder?’

Como a história inteira é sobre como uma garota que nem ela e alguém como eu começamos a namorar, então bem, ela começa quando um dia, depois da aula, depois de até ter terminado de praticar beisebol, voltando ao vestiário do clube para mudar a roupa pelo uniforme da escola, lá estava Orie, sentada em uma cadeira, costurando o número de cada jogador nas costas dos uniformes; quando ela me viu, exclamou algo em voz baixa e, quando vi que a sua face ficara vermelha, pensei: ‘Ela é realmente bonita, não é?’ Daquele dia em diante, comecei a gostar dela ao ponto de sempre procurá-la para estar com ela; agindo deste modo até durante a prática de esportes, eu não era capaz de fazer simples bolas mosca e nem pegá-las mais, então, como não podia suprimir as minhas emoções, chamei Orie durante o intervalo de almoço e confessei os meus sentimentos para ela.

A Orie recebeu a minha confissão sem objeção e daquele dia em diante ficamos juntos; por conseguinte, costumávamos ir juntos por um caminho diferente da escola para casa, tomando um caminho alternativo de propósito e nos feriados íamos juntos ao parque de diversões ou ao jardim zoológico, gastando tempo um com o outro como qualquer casal.

Durante o tempo que se estendeu até a graduação, em parte por causa do seu comportamento com abandono e na maior parte por causa da sua personalidade egoísta, ela costumava repetir soluçando que devíamos romper, mas eu pedia desculpas e nos reconciliávamos sempre. Contudo, por eu também ter hábitos de que não posso livrar-me com facilidade, uma briga aconteceu durante o segundo semestre no último ano da escola depois de uma orientação dada pelo conselheiro de classe, quando Orie disse: ‘se você for para Tóquio, então estamos separados.’ E, sem dar ouvidos ao que tinha para dizer, ela andou pelo corredor impetuosamente. Eu somente disse a mim mesmo: ‘o que há com ela afinal... Não faço idéia...’

Aproximadamente dois dias passaram sem falarmos um com outro, mas ao final da tarde do terceiro dia recebi uma chamada de Orie: “Me desculpe, Fumihiko... é só que, se você for para Tóquio, não serei capaz de vê-lo e não posso suportar a idéia...’ dizia ela chorando.

‘Ora, vamos, vai ficar tudo bem. Estarei de volta aqui nos fins de semana e você também irá à Tóquio, certo? ’ Eu acalmei ela e então marcamos para encontrar-nos no dia seguinte no horário de sempre no mesmo parque, para que pudéssemos ir à escola juntos.

Mesmo depois de eu ter entrado na universidade de Tóquio e de Orie ter entrado na escola vocacional local, a nossa relação continuou. Nas noites de sexta-feira passei a tomar o expresso às 21h e ir à minha cidade natal, então, depois de passar dois dias junto com Orie, nas tardes de domingo eu voltava com o trem de alta-velocidade o qual partia às 17.22 continuando minha vida desta forma.

‘Eu não gosto de Tóquio. É apertada e fedorenta, ela não me serve.’ Sob deste pretexto, Orie não veio, nenhuma vez sequer, visitar o lugar onde eu vivia sozinho.

Enquanto pensava nessas coisas, eu fitava no quadro exposto na minha escrivaninha do PC, uma foto de nós dois juntos embaixo da árvore de cerejeira no parque onde sempre costumávamos ir nos encontrar, quando repentinamente o telefone celular no meu bolso começou a tocar. Quando vi o número no display, tive a impressão ele desapareceria no segundo seguinte – era o número “Aihara Orie”. Apertei o botão de resposta com rapidez e quando pus o telefone na minha orelha ouvi a voz de Orie: ‘Olá, sou eu. Você pode falar?’

'Sim', respondi vagamente. Então Orie disse no seu tom habitual: ‘não estamos namorando mais no entanto... Poderíamos, por favor, ver um a outro pelo menos uma vez por ano no meu aniversário? Naquele parque, você sabe...’

Eu esperava agora na linha dela: ‘O que eu disse hoje, você realmente levou a sério? Aquilo foi uma pegadinha, uma mentira, hoje é primeiro de abril, não é? Você sempre leva tudo tão a sério.’

Contudo, com essas palavras repentinas, desânimo e raiva misturaram-se dentro de mim, dando à luz a uma sensação ímpar, portanto eu suspirei e disse fracamente: ‘O que há? Não estamos mais juntos, assim não há nenhuma razão em ver um ao outro mais, certo?’

‘Bem, não seria adorável nos vermos uma vez por ano, como a Princesa Tecelã e o Pastor na história de Tanabata? No fim, sou Orie e você é Fumihiko*...’

Suspirei mais uma vez: ‘Ah, me dê um tempo! Você está dizendo coisas sem sentido como sempre e continua brincando com os sentimentos dos outros!’ Eu realmente quis que isso soasse irritado, mas terminou parecendo com fadiga emocional, dquelas quando você só consegue dizer “Que seja… Faça o que você quiser, eu não me importo ...”

'Muito bem', ela disse. ‘Então, no próximo ano no mesmo dia, no mesmo lugar, okay?’ Depois de dizer, ela desligou. Eu escutava agora o tom vazio, então, fitando esgotado o celular, suspirei mais uma vez.

No primeiro mês depois que rompemos, eu quis chamar Orie muitas vezes mas tendo sido rejeitado por ela não tive a coragem para chamá-la agora; tudo o que eu fazia era olhar o céu pensando só no verdadeiro significado das suas palavras. Contudo, enquanto saia com os meus amigos da universidade, enterrei as memórias sobre o que Orie tinha dito bem como tudo sobre Orie, como belas memórias em uma esquina oculta da minha mente; mas cada vez que abria a memória de ligações do celular, ainda havia o nome “Aihara Orie” registrado lá em vermelho... de uma maneira ou de outra, aqueles momentos foram tão dolorosos...

Durante o tempo em que estive no segundo ano, enquanto eu passava o meu tempo na Internet como sempre, o telefone tocou e as letras que formavam o nome “ Aihara Orie” flutuavam no display de cristal líquido. Pus o telefone na minha orelha e: “Sou eu. Você pode falar? “ disse na chamada. A voz que eu sentia tanta falta, mas que ainda lembrava, era a de Orie.

‘Você está fazendo tudo certinho? Como as coisas estão indo na universidade? Você não está gazeando aulas e somente se divertindo, não é? Você deve estudar apropriadamente, você sabe’, ela falava sem parar dizendo tudo isso em uma só respiração e eu não sabia a qual pergunta responder primeiro, então eu somente disse: 'Sim'.

‘Lembra-se da nossa promessa? Sobre amanhã? Você esqueceu, não foi?’

Com isto, em um ímpeto virei as páginas do meu calendário que tinha dado uma parada desde o Outubro passado. ‘Oh, sim. Certo. Claro que me lembro. Por que estarei chegando amanhã.’ Eu disse. Nisto Orie disse apenas: “okay, então. O verei amanhã’ e desligou o telefone do seu modo habitual. Quando tentei rediscar, só consegui ouvir a mensagem da secretária eletrônica. Portanto eu disse a mim mesmo “Cara, ela realmente não mudou em nada...” Então, enquanto lembrava-me do rosto de Orie, que eu já começava a esquecer, verifiquei o horário das partidas de trem e, sem perceber, eu sorria.

No dia seguinte tentei mais algumas vezes ligar para ela mas, por ter sempre que ouvir, a cada vez que tentava, a voz da secretária eletrônica, quase fiquei desesperado. “Por que não há nenhuma conexão? Talvez ela tenha desligado. Eu vou tentar perguntá-la quando nos encontrarmos.” Não tínhamos combinado o horário do nosso encontro, assim, usando apenas a roupa que na ocasião vestia, tomei o trem do meio-dia e no momento em que cheguei na minha cidade natal, fui diretamente ao parque. Não houve nenhuma mudança em particular na cidade que eu não via há quase um ano, mas os estudantes que usavam o uniforme da minha antiga escola que às vezes passavam por mim, de uma maneira ou de outra, me pareciam muito infantis e enquanto estranhamente pensava nesta impressão, continuei andando e cheguei ao parque em aproximadamente 10 minutos.

‘Sempre foi tão perto assim?’ Perguntei-me e sentei-me em um banco perto da cama de areia, quando repentinamente o meu campo de visão ficou completamente escuro.

‘Quem está aí?’

Agarrei as mãos que obstruíam os meus olhos e quando me virei, lá estava o rosto que eu tanto me fazia falta.

Orie sentou-se ao meu lado no banco. ‘Faz um bom tempo. Você tem estado bem?’ ela disse, sorrindo com o rosto inteiro, mas, desde a última vez que eu tinha visto, aquele rosto pareceu muito mais fino.

‘Sim. Estou fazendo tudo certo. Quanto a você, ficou esbelta...’

“Mesmo? Fico tão contente” ela disse, batendo as suas mãos jovialmente, portanto continuei: ‘como você fez isso? Você esteve de dieta ou algo assim? De fato. Você realmente perdeu o peso. Mas fora isto, você não mudou nem um pouco...’ na minha observação, ela inchou as suas bochechas. ‘Por estarmos nos vendo depois de tão longo tempo, o que acha de comermos algo?’ Eu disse levantando-me.

‘Não. Sinto muito, eu o chamei, é porque realmente não tenho tempo. Sinto muito mesmo. Por favor desculpe-me...’

Como ela disse isto, falei: “você está falando sério? Mas por que?... E pensar vim aqui com grandes dores. Quanto tempo você tem de fato? ’Perguntei. ‘Bem, aproximadamente 30 minutos, ela disse vendo o relógio à sua mão esquerda. Baixei os meus ombros em desgosto, mas porque ela pedia desculpa demasiado profundamente, eu disse jocosamente: ‘bem, não podemos fazer nada sobre isso. Então falaremos (sobre velhos tempos) aqui?’

‘Sim!’ ela disse sorrindo novamente.

“Oh, cara... não sou realmente nenhum possível encontro para ela”, eu disse pra mim.

Rememorando os dias que tínhamos passado juntos, rimos durante algum tempo, então voltei à estação de trem, e sendo agitado pelo trem como viajava sozinho, eu olhava a paisagem da minha cidade natal que eu deixei para trás, quando repentinamente me lembrei: ‘ah! Esqueci de perguntar sobre o telefone …’ saí do deck e tentei mais uma vez chamar, mas, como esperado, não houve nenhuma conexão: ‘hm … suspenso novamente’, pensei, portanto retirei da minha bolsa o livro eu tinha começado a ler, e de uma maneira ou de outra, perseguindo os caracteres na página com os meus olhos, realmente me preocupei com Orie e não pude conter um sorriso amargo.

De volta ao meu apartamento, tentei posteriormente inúmeras vezes ligar para ela, mas no fim não consegui. Assim, tendo passado o "Dia do Tolo”, para que eu não esquecesse dele na próxima vez, virei as páginas do novo calendário que eu tinha comprado a caminho e marquei o primeiro de Abril; reajustei a fotografia que sempre ficava de pernas para o ar, pondo-a de pé e enquanto olhava para o quadro de nós dois, antes que me desse conta, adormeci.

Outro ano passou sem qualquer notícia de Orie. O ambiente ao meu redor, era o mesmo de sempre, os meus dias foram comuns mas, quando as árvores de cerejeira começaram a florir, encontrei-me esperando em meu coração por uma nova ligação dela.

(...)


Amanhã tem mais *-*~

sábado, 6 de junho de 2009

Isshi's novels – Carta do Isshi

Olá! (^o^~)/

Ansiosos para o lançamento dos ingressos? Eu também (y.y~) é um amargo esperar.

Que tal algo diretamente do Isshi para preencher ao menos um pouco o vácuo da espera? Hein? No post deste fim de semana, resolvi nomear como "Carta do Isshi" por que é o que parece. Não há saudação, remetente e nem está no formato de carta, mas o conteúdo, as coisas que ele vai falar, dão a idéia de mensagem a alguém amigo. Vamos à nossa sexta história. Leiam e comentem!
Leia Mais...

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Pequena história minha –
e outra vez, um reflexo do estado da minha mente.
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Daqui a cinqüenta anos serei um ancião. Oh, mas não sabemos ainda, certo? Possivelmente, nosso mundo ainda não se parecerá com o mundo de Galaxy Express 999, onde você pode dizer ‘Dê-me um corpo mecanizado!’ De qualquer maneira… eu mesmo, máquina ou não, serei um tanto estranho.

Mas sem dúvida, mais importante do que isto é… o que estarei fazendo para ganhar o meu pão?

No momento atual, estou cantando, dançando e escrevendo artigos, mas, daqui a cinqüenta anos é óbvio que não estarei fazendo as mesmas coisas. O artista Taro Okamoto disse uma vez: “arte é explosão!”, mas você explode antes de receber para conceber a arte; isto também é verdadeiro …

Ao todo, há demasiadas coisas que tenho de fazer, e, bem, enquanto estou pensando sobre por onde começar, termino estendendo a mão à cerveja.

Certo. Como eu preciso de um pequeno intervalo , estou vendo-me brincar com o meu filho, mas não é como se eu pudesse pular tal tempo na minha vida … Ah, onde está a minha dignidade como pai? Pergunto-me com desânimo, mas, é isso! Um passeio! Devo dar uma volta! Mas mesmo quando tento sair, a luz do sol me machuca … eu não gosto da luz solar … eu estive dizendo isso em uma entrevista também, e é verdade, porque primeiro de tudo meus olhos dóem. E minha pele também se machuca. E para piorar, tenho dor de cabeça. Nessas circunstâncias, deixo de dar uma volta.

No fim, confinado em meu quarto, eu permaneço lendo um livro ou algo similar, então nada em absoluto muda.

Errado! O que foi isso agora?... Certo, cinqüenta anos partindo de agora!

… De qualquer modo, estou cheio de ansiedade. O desenvolvimento da tecnologia de computador na sociedade atual trouxe coisas impressionantes, e se agora mesmo você puder fazer o download de quase tudo, então o CD não venderá mais; logo, em cinqüenta anos não haverá algo como o CD; além disso, como os computadores farão canções para nós, não chegaremos em um mundo em que não haverá mais uma necessidade de músicos? Quando vejo a tela do meu Mac, ele está a anunciar - “a tecnologia mais avançada! Chega até mesmo à isto! Inteligência artificial!” e se possível “faz crianças crescerem sem os pais”, então estaremos “publicando livros sem escritores” - (a associação pode ser um bocado forçada aqui …)

Se tais coisas se tornarem verdade … Oh, estou tão assombrado por tais preocupações inúteis, que desta vez o meu estômago dói. (meu corpo inteiro está me deixando mal.)

Não posso dizer tais coisas como “Se tudo está bem agora, então está tudo perfeito!” como um velho rockeiro formado. Dizer algo como isso, cheio de alto confiança é algo realmente irracional. ("irracional" leia-se "eufórico" !)

Mas então outra vez, eu realmente não penso que sou absolutamente parecido com um rockeiro.

Certo.

Há alguns dias, um velho colega meu teve uma discussão sobre rock com alguém e, estando eu próximo, ouvi as suas palavras. ‘Rock não é viver fazendo o que você quiser, é reforçar o seu próprio estilo de vida; por essa razão, mais importante do que sacrificar gente e coisas ao seu redor para você, é fazer o seu melhor em continuar protegendo as coisas que você tem de proteger. Isso é o que o rock é!’ ele declarou e acrescentou: ‘o meu pai é um simples empregado de escritório, mas ele construiu a nossa família e criou-me até agora. Uma pessoa como o meu pai é cem vezes mais perto do "rock" do que os caras que “rockam” por aí o dia todo.’

Não pode ser … Eu provavelmente nunca esquecerei aquelas palavras. Durante um momento o meu colega pareceu um deus.

Também tenho este modo de pensar e, muitas vezes, olhando filmes sobre heróis, penso ‘Mas, mas, mas… eu… eu não tenho nada para proteger... E de qualquer maneira não há nenhuma coisa perigosa ao redor …’ enfureço-me pensando assim, e logo penso: Onde você pensa que isso se passa? Não é no Japão? Não é um estado constitucional? Estamos todos sendo protegidos por algo em algum lugar, porque se não fosse assim, teríamos sido todos mortos há muito tempo. De qualquer maneira, isto é o que eu sempre pensava sobre a sociedade … (o fato de eu ter sido ensinado em uma região do norte deve ser a causa disto)

É por isto que esta dor no meu estômago deve ser a dor do peso das coisas que tenho de proteger agora; pensando nisto, tomo uma pílula para a minha dor de estômago e tento fazer o possível. Não desejo em particular coisas como a paz mundial, nem penso coisas ultrajantes como “eu…vou salvar…este mundo!” (dito no tom como quando você faz uma proposta de matrimônio pela 101a vez).

De uma maneira ou de outra, enquanto cuido das coisas que amo, das pessoas que amo, das coisas importantes que estão perto de mim e fazendo o que gosto, em cinqüenta anos quero me tornar um bom homem de setenta anos. Se não houver mais nenhum CD ou se a profissão de escritor desaparecer, estarei com problemas. Por que, em primeiro lugar, o que se supõe que eu faça?... Quando estou agora na situação em que os membros de banda, o gerente e todos os meus colegas se queixam dizendo-me: “escreva aquelas histórias mais rápido!”

Estou escrevendo, estou escrevendo. Como esta, certo? Bem, em se tratando de uma história contada na primeira pessoa, quando você, o leitor, parar para ver quantos “…” aparecem neste texto, imagino que você será capaz de adivinhar o estado da minha mente.

Cinqüenta anos partindo de agora… várias coisas serão corroídas por vários países, mas estou aqui agora mesmo, rezando ardentemente por só uma coisa:

‘Por favor deixem para trás pelo menos as árvores de cerejeira …’

Ps.
‘E Astro Boy, também. Doraemon e Dorami-chan, também. Enquanto eu viver, está tudo bem se eles não forem finalizados… por favor?’

(end)

Novo single!

Há alguns dias foi comemorado o aniversário de 9 anos do Kagrra, e hoje fico sabendo de uma ótima notícia. Um novo single, ainda sem nome, será lançado no dia 21 de outubro!

O single fará parte da trilha de um filme cujo nome também não foi definido, por enquanto.
That's it! Info retirada do site oficial e traduzida por uma mocinha no LJ.

Confesso que fiquei muito feliz com a notícia pois outubro será um mês negro para a minha pessoa. Por isso que eu amo o Kagrra, ♥
Beijos pra vocês.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Camisetas e Fanbox

Oooi!

Meu antigo post morreu D: ele sumiu e só vi ontem de noite, então cá estou para postá-lo de novo.

Sobre as camisetas, a loja Ryuusei já está avisada de que as compras não serão mais feitas como um único pedido. Já conversei com a moça da loja. A partir daí, cabe a cada um ir atrás de sua camiseta. O e-mail para contato com a loja é contato@ryuusei.com.br já que não há um formulário e a nossa camiseta não consta na loja para venda aberta.

Os valores são:
- Camisetas R$35,00
- Babylook R$38,00

As cores são: vermelho, preto, branco, amarelo, pink e rosa bebê. E as estampas são apenas branco e preto.
O pagamento, frete e recebimento deve ser combinado diretamente com a loja, pois são bem flexiveis quanto a isso.

Sobre a fanbox, algumas pessoas ainda tem me procurado e eu decidi fazer da seguinte maneira para receber o presente e o pagamento:
Para quem é de São Paulo (independente se vai no show ou não): Podemos nos encontrar na Liberdade (ou marcar algum outro lugar).
Para quem vai no show (morando ou não em São Paulo): Vamos marcar um ponto de encontro onde já vão poder entregar os presentes e tudo mais. O problema aqui é que terá um horário limite para fazer isso, e se acontecer algo, não vamos poder esperar.
Para quem é de longe não vai ao show: Entrar em contato para darmos um jeito nisso :3~ Vide depósito na conta e o presente é enviado pelo correio.

Assim, quem está sem dinheiro terá um tempinho para economizar, terá tempo para traduzir a carta e bolar um presente legal. Não deixem de participar <3~

Ah! Ainda preciso saber se alguém pretende mandar um presente grande, pois se não vou fazer uma caixa no mesmo tamanho da outra. E na primeira caixa, estou tentando com os meus contatos arrumar uma coisa para colocar na tampa, mas não sei se vou conseguir, então vai ser surpresa ;D

Beijos

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Isshi @ CDDATA

Mais um vídeo comment do Isshi em seu blog de histórias.
Roubei do site e upei. Baixem!

Acho que por hoje é só. Beijo! :*
 
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