sábado, 30 de maio de 2009

Isshi's novels – Sem Nome (parte 1/2)

Olá! (^____^)

Depois de uma semana cheia de notícias, trago ao final dela, para relaxar, uma história leve sobre a amizade de quatro rapazes estudantes, adolescentes e despreocupados. Vocês podem estranhar, mas este é mesmo o nome desta história.
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Sem Nome
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Isto deve ser algo que alguém pensa pelo menos uma vez …

“Eu quero voltar para aqueles dias…”

(Este é o nome de uma música também, não é?)

Talvez esteja em tal humor porque estou examinando o álbum com fotos da época que me formei na escola. Enquanto viro as páginas grossas, cheias de memórias, a forma da minha boca desata-se em um sorriso – por fora, este cara parece perigoso... por alguma razão eu via-me objetivamente assim; enquanto várias memórias eram revividas, uma após a outra, de repente não pude segurar uma doce risada.

É claro, minhas memórias são todas sobre aqueles caras.

‘Fomos tão estúpidos…’ Enquanto eu conversava comigo mesmo, sorri fracamente e suspirei.

Quando digo “aqueles caras” quero dizer os amigos com quem passei os três anos do auge da minha adolescência: Ike, Kattsu, Ryo. Estive na mesma classe com esses três, tínhamos espécies diferentes de hobbies prediletos, mas por alguma razão nos demos bem e assim que entramos no ensino médio, nos tornamos companheiros.

Ike era o típico delinquente; ao mesmo tempo, ele tinha um rosto que parecia como o ninho de um pássaro que você não consegue ver muitas vezes, e, honestamente, ele tinha aquela aparência que diz ‘Não tem como andarmos juntos’ … Contudo, você não pode julgar pela aparência; ele costumava gazear aulas, mas quando vinha os testes ou durante as lições, ele costumava mostrar “o top da classe” que era , uma espécie de lado genial seu.

‘Você provavelmente estuda muito em casa, não é?’ quando ele foi importunado com essa pergunta ele disse ‘não seja ridículo’ ficando com o rosto todo vermelho. Ele realmente se zangou.

‘Por que você se está ficando irado, então? Aquilo foi um acidente?’ E assim por diante, todo mundo ria dele.

Kattsu jogou basquete até a metade da escola, ele até conseguiu ser escolhido como o melhor jogador da nossa região, mas quando entrou no ensino médio, ele repentinamente parou.

‘Neah, coisas como esportes são legais quando você é um garotinho. E odeio suar, portanto …’

Usando tais razões que não faziam sentido, ele recusou o convite dos mais velhos estudantes para o time da escola, mas como ele costumava correr atrás da bola, que ficava suja com o suor dele durante as aulas de educação física, provavelmente todo mundo pensou ‘Oh, cara, ele realmente sua muito …’

O Ryo foi, falando pelo geral, um grande fã de moda, um cara sem limites. Ele era tão absorto na leitura de revistas de moda que alguém poderia ter pensado ‘Wow, se ele estudasse com o mesmo afinco …’

‘Essas roupas são a sensação do momento!’ Assim alardeava mostrando-nos os itens dos quais ele fora o primeiro a comprar, mas até mesmo quando ele bebia ruidosamente ramen no "Sukiya" no subterrâneo o edifício de Daiei, ele costumava ignorar a todos.
Para resumir, fomos um bando de idiotas.

Como dimensão da nossa loucura, uma coisa foi extrema. De alguma forma, mesmo sendo estudantes, durante os três anos do ensino médio nunca compramos livros.

Oh, fui o único?... Bem, quase....

Não que as nossas famílias fossem pobres; realmente recebíamos o dinheiro dos nossos pais para comprarmos livros e guardávamos no bolso o dinheiro, mas, antes de que nos déssemos conta, gastávamos o dinheiro com diversão e em coisas como ‘centro de video game, ‘karaokê,' boliche’ e assim por diante.

Contudo, nunca tivemos problemas. Pois, se nunca fôssemos às aulas, não poderíamos passar para as séries seguintes, então, quando chegávamos a momentos cruciais, pegávamos emprestado e copiávamos os livros dos caras das outras classes.

Quando penso nisso agora, posso dizer ‘Que tolos que fomos …’ e é quase como se eu repreendesse o jovem em mim, mas … naqueles tempos nunca pensávamos no futuro.

‘Por que você não viverá os dias da juventude uma segunda vez, você deve gostar do momento presente com toda a sua força! ’Com este mantra costumávamos perder tempo andando por aí, ficando ociosos no parque, ociosos na escola. Em todo o caso vivíamos uma vida na inatividade.

Agora, sobre o nosso lugar de encontro, ele era a sala do clube de musica. Não que pudéssemos tocar guitarra ou bateria ou algo do tipo, mas é que imediatamente após entrarmos no ensino médio, o nosso professor de sala disse em uma voz prolongada: ‘vocês terão de fazer pelo menos uma atividade extracurricular. Isto é a regra, vocês sabem …’ E de qualquer maneira nós quatro escrevemos os nossos nomes no registro para entrarmos no clube de música. A razão foi simples – a sala do clube era “a mais distante da sala da coordenação”. Como tudo com o que nos preocupávamos era em não sermos encontrados pelos professores, pensamos que este lugar seria perfeito. Aquela foi uma boa idéia mas, como tínhamos esperado, o lugar não foi mais acolhedor do que isto. Nós quatro usualmente assistíamos televisão, ou jogávamos games ou fumávamos. Quando não há nenhum instrumento musical ao redor, ela se transforma em uma espécie de “nossa sala”.

Um dia chegamos a uma grande crise quando a vida de inatividade que vivíamos deu uma guinada súbita. Assistíamos tv como de hábito na sala, quando Sugishita, o cabeça do clube, entrou na sala e disse:

‘Quê? Vocês de novo? A propósito, que canção vocês estão ensaiando pro próximo festival da escola?’

‘Sobre que ele está falando?’ Perguntei-me e quando troquei olhares com os outros três, Ike e Kattsu pestanejaram os seus olhos e tiveram uma reação como ‘Hum? O que é isto?’, enquanto Ryo continuou lendo a sua revista de moda.

‘Vocês quatro estão ensaiando como uma banda, certo Ryo?’ Quando Sugishita chamou o seu nome, Ryo respondeu: ‘Hum? Oh, sim é isso.’

‘Bem, que seja. Não há muito tempo sobrando, portanto vocês devem praticar, vocês sabem.’

Isto foi tudo o que ele disse, e então mudou o seu uniforme, esfregou a sua boca com a sua mão e saiu fechando a porta logo após.

“Hey, o que ele quis dizer com aquilo?” À pergunta do Ike, Ryo respondeu: “Bem, eu tenho namorado uma moça ultimamente, certo? É por isso...”

‘Por isso, o que?’

‘É por isso que… eu achei que seria legal contar pra ela que estou em uma banda no festival de escola.’

‘Hum??? E?’

‘Sim, e… Vamos fazer isso, nós quatro!’

Depois de um momento de silêncio:

‘Você é louco??? Não é como se PUDÉSSEMOS fazer isto, não é? Nenhum de nós pode tocar qualquer instrumento, nem sequer os temos! Não vou fazer isso, não vou fazer de jeito nenhum’ disse Ike, então Kattsu falou:

‘Está certo. Que tal subir no palco sem tocar nenhum instrumento? Supõe-se que nós façamos gospel? Porque, bem, você não pode fazê-lo sozinho, certo? Hahaha.’
Nisto eu disse: ‘De jeito nenhum, de jeito nenhum. Nooo waaay. Por que você não faz Karaokê sozinho?’

Logo após, Ryo respondeu: ‘bem... de fato … já escrevi os nomes de vocês na lista …’
Obviamente, nós três pulamos em cima de Ryo e o espancamos.

Naquele dia depois da escola, embora com relutância, ainda juntos como uma banda, nos reunimos novamente na sala do clube porque não sabíamos por onde começar e ainda tínhamos que decidir sobre os papéis de cada um. Assim, depois de trocar argumentos que de que isso devia parecer-se com isto ou aquilo, pela razão de que não custaria nada se usássemos a bateria na sala do clube, Ike a tocaria. Com o pretexto de que ele não queria destacar-se muito, Kattsu ficaria com o baixo. Quanto a mim, porque tinha esta guitarra que o meu pai usou para tocar uma vez, eu ficaria com a guitarra.

O Ryo foi o único que disse:

‘Sim, sim, ficarei com os vocais, okay? No fim de tudo, realmente destaco-me. E sou bom o bastante cantando, também, vocês sabem.’ Ele levantava a sua mão, cheio da vontade de se candidatar como vocalista.

Depois que tínhamos estabelecido as partes, chegamos ao ponto em que tivemos de decidir sobre a canção que íamos executar, portanto mencionamos os nomes de várias bandas que sabíamos, mas não tínhamos nenhuma idéia sobre qual era a mais fácil pra fazer; Foi quando Kattsu nos mostrou uma banda que tinha caído nas suas mãos. Ele disse:

‘Eles são bons, vocês não acham? Parece bastante fácil, também.’ Mas o título era “Pop Music para Piano” e todos pensamos 'Eles não são sequer uma banda …’, portanto suspiramos profundamente novamente e, no fim, pedimos a Sugishita um conselho.

‘Bem…algo como Mr. Children seria perfeito, certo? Quero dizer, todo mundo conhece e eles não são muito difíceis, você sabe. E temos as cifras na sala do clube. De qualquer maneira, há só mais um mês até a performance, portanto vocês devem praticar tanto quanto for possível. Estarei ocupado no estúdio, portanto até a próxima. ‘

Depois de dizer isto, como ele estava completamente despreocupado (bem, ele realmente estava despreocupado depois de tudo …), pôs a case de náilon com a sua guitarra no ombro e partiu com o seu espírito altivo.

(...)


E é isso . Amanhã vocês verão a continuação de como a banda desses caras se desenvolveu.
Espero que estejam gostando!

Até lá! (^¬^)/~

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