Uma Semana de Espíritos Malignos; Capítulo 3 - "Quarta feira"

Olá pra todos!

Andei meio sumidinha né?(BelchiorFeelings) (^^’)>

Pois é, mas o melhor de tudo é que apareci!! (*-*)/ weee! E isso significa mais história do Isshi, creditada à oni_life e trazida até vocês por mim! (*-*~) weee²!!

Só relembrando, essas histórias foram redigidas pelo próprio Isshi <3 e estive traduzindo um encadeamento delas – Uma semana de acontecimentos desafortunados sofridos pelo personagem principal - Hitoshi. Procurem na tag “traduções” para relembrarem melhor os anteriores se quiserem tá? ^^ Bjus!


Mais tarde, depois de uma ligação do professor titular, meus pais duramente julgaram-me e eu não pude aceitar isto por completo. Ambos, o diretor e o professor titular e meus pais também,
quiseram uma explicação detalhada da situação desta vez; o porquê de eu  estar jogando sozinho quando todo mundo estava zangado… os caras que correram naturalmente contiveram a sua raiva furiosa, mas mais importante que isso, é que o arremessador era quem estava a me encarar.

“esta maldade… não vai acabar, vai?” e cerrei o meu pulso.

No dia seguinte, eu iria encontrá-los e bater em todos eles!! E eu estava entusiasmado com essa idéia, desde que a traição deles fez definitivamente fazer eles merecerem a punição. Quando eu voltei à escola, eu mudei os meus sapatos no hall de entrada, e com o aspecto e o poder do demônio, eu abri abruptamente a porta da sala de aula. Os caras com quem eu tive bons momentos no dia anterior estavam todos em linha, face a face com o professor titular. Fiquei surpreso com toda aquela situação. Boquiaberto, fiquei de pé em choque, virando em direção ao professor titular, que chamou o meu nome.

”Pessoal, não há nada que vocês queiram dizer para Hitoshi?” E todo mundo se desculpou em coro. Eu não entendi de imediato o acúmulo de pessoas de pé atrás de mim, o professor titular abriu a boca  pra falar outra vez.

”Pessoal, vocês todos deixaram Hitoshi para trás sozinho, certo? Olhem todos vocês, não têm algo a dizer?” Meus olhos estavam naturalmente sobre o professor titular mas mudaram em direção a todos  os caras que estavam em pé.

“Hitoshi-kun, desculpe por ontem!” Todo mundo se desculpou em uníssono. Eu de alguma forma com teimosia senti-me completamente distante daquele grupo de pessoas. E consequentemente, o professor titular falou outra vez:

“Pessoal, vocês  deixaram Hitoshi para trás sozinho, não foi? Então, Hitoshi parece ter ficado muito irritado por ninguém ter ajudado ele. Por causa disso, se vocês todos se desculparem, Hitoshi vai então ser capaz de perdoá-los e nós professores poderemos então perdoar a ele também. Você pode conceder o perdão, certo?”

Eu entendi aquilo tudo com aquelas palavras. Mas simplesmente, é uma  daquelas coisas. Somente eu que continuei em frente com a ira do passado, fui repreendido pelo professor titular que naturalmente não pode ceder a um acordo. Eu podia sentir em meu coração direcionado àquelas outras pessoas, que suas desculpas eram ditas apenas para prevenir a minha vingança. Neste estado de preocupação, pessoas que pediram perdão estavam
numa situação humilhante e pessoas que outrora encararam-me , raivosamente poderiam ser
reveladas. Do contrário, se eu pudesse bater em alguém eu pioraria as coisas em 120%!

”Sim… eu acho que já está tudo bem…” murmurei para mim mesmo com um suspiro mesmo assim, como se estivesse sobrecarregado por uma mochila, um sentimento perspicaz estava baixando em mim….



Embora esse tipo de coisa tenha ficado melhor, minhas características positivas foram inteiramente aumentadas. Para esquecer aquelas coisas detestáveis, por apenas um único dia eu me esforçaria por permanecer com um sorriso. Aqueles caras perto de mim falavam desastradamente de início, mas eventualmente passaram a uma conversa diária. Por volta da hora do almoço, mesmo o cara que tinha sido o arremessador disse algo,

“Pessoal, vamos todos para o ginásio para jogar baseball?” em meu coração eu pensava  “esse cara… mesmo com o problema  na primeira vez, ele é tão irrepreensível...” mas alguém disse “vamos jogar futebol hoje, tudo bem?”  Então nós decidimos jogar futebol no intervalo do almoço naquele dia.

Desse modo, todos estávamos no final do sexto período, quando veio a hora de voltar para a sala de aula. Por causa dos eventos do dia anterior e do dia que o antecedeu, poderia algo terrível acontecer hoje também? Estes eram os mais profundamente arraigados medos do meu coração.

”Aquilo foi bom… depois de tudo, nós não continuamos com coisas desagradáveis no terceiro dia, certo?” E bati de leve no meu peito. Todo mundo parecia ter esquecido completamente o que aconteceu ontem, então naquele dia, nós todos fomos capazes de ter um bom dia. Permeando o tumulto e a agitação ao redor, o professor titular cessou o converseiro da sala. O barulho continuava em meus ouvidos.

Dobrados no fundo dentro da minha mesinha estavam livros e cadernos que eu peguei e pus dentro da minha mochila. Sobrecarregado com as coisas que eu tinha deixado na sala de aula, alguém deu uma batidinha no meu ombro com um pompom. Eu virei para ver o rosto sorridente de Yocchan que tinha vindo até mim.

”Bem eu comprei um novo software, mas minha casa com o meu irmão mais velho
é barulhenta, então podemos nós três ir para a sua casa jogá-lo, Hitoshi?”
Iria a vizinha Macchan também, então eu balancei a minha cabeça em acordo.

“Vai ser ótimo! Vamos brincar! Vamos brincar!”

E então, três pessoas foram à minha casa jogar video game.  Como a casa de Yocchan ficava num caminho contrário à minha, Yocchan foi pegar o cd do videogame.  Eu e Macchan esperamos no portão da escola enquanto conversávamos bobagens para passar o tempo. Trinta minutos depois, Yocchan retornou pedalando sua bicicleta e nós três nos direcionamos
para a minha casa. Macchan disse, “mas a casa do Hitoshi é distante, não é? Hey, nós três não
podemos ir de bicicleta?” E ela apontou pra bicicleta de Yocchan. Naturalmente, duas pessoas dirigindo uma bicicleta é algo ruim e ela sabia disso mas a viagem da escola para minha casa poderia ter muitos declives, então se pudéssemos fazer isso com três pessoas sobre uma bicicleta, então chegaríamos consideravelmente rápido.

”Vamos tentar!” como Yocchan disse isso, eu e Macchan com um precioso e pequeno cuidado, subimos na bicicleta. Mas Yocchan não tinha nenhum senso de equilíbrio e eu perigosamente não pude ver os guidões do lado esquerdo ou direito.

”Eu quem irei dirigir!” eu disse, e Yocchan trocou de lugar comigo aliviada. Nós descemos com  velocidade e afobados em direção à minha casa. Viramos algumas curvas e cedo o suficiente chegaríamos na casa de destino. Vindo de trás, nós ouvimos uma aguda e irritadiça voz.

“Hey! Parem já!!”

Atônitos, nós repentinamente freamos e prontamente pulamos da bicicleta  e viramos nossas cabeças em direção a pessoa a quem pertencia a voz.  Alguns professores da escola, com o diretor,  estavam de braços cruzados e nos encaravam questionando.

“O que significa isso..?” Dentro da minha cabeça, um sentimento questionador flutuava solto e meu grupo ficou parado, chocado.  A familiar voz irritada do professor titular ressoava.

”O que vocês estão fazendo?! Como vocês não estão dirigindo com segurança, vocês não estão tendo o devido cuidado consigo mesmos !!”

E então aquilo era aquilo… Por algum tempo nós retornamos a sala onde nosso professor titular nos dava um sermão sobre aquele tipo de coisa. Enquanto sentia o pulsar do sangue quente correr por todo o meu corpo, entendendo que absolutamente nenhum tipo de desculpa poderia ser aceita para aquela situação, tudo o que eu pude fazer foi abaixar a minha cabeça, em vergonha…